23 julho 2013

Locação de Imóvel


Para saber se vale a pena contratar uma imobiliária na hora de alugar o imóvel, é preciso levar em conta diversos fatores.

No caso do proprietário, a contratação é recomendada para pessoas sem tempo livre para receber visitas, que não querem ter contato com possíveis inquilinos e sem conhecimento na elaboração de contratos, serviços que ficam a cargo da empresa. A forma de pagamento, em geral, é o repasse do primeiro aluguel.

Já o locador que procura respaldo para eventuais ação de despejo e cobrança de atrasos de pagamento de luz e condomínio, por exemplo, deve também contratar uma administradora do imóvel. Nesse caso, é cobrada uma taxa mensal, em geral, de 7% a 10% do valor do aluguel.
Nem sempre fazer tudo conforme o planejado dá certo, porém. Na primeira vez em que a gerente Marilyn Thun, 39, alugou o seu apartamento, contratou uma pequena imobiliária e administradora, mas ficou na mão.

"O inquilino não pagava o aluguel e deteriorava o imóvel, estragando parede e azulejos. A imobiliária não se mexeu. Ele ficou lá uns sete meses e, quando foi embora, eu não exigi nem os aluguéis atrasados", conta.

Já a empresária Maria Lúcia de Benelli , 65, diz estar satisfeita por contratar uma imobiliária e administradora para cuidar dos mais de 20 imóveis que aluga. "O corretor é muito bom. A administradora cuida de atrasos e problemas e nem tenho contato com os inquilinos."

CONTRATOS
Para Maria Inês Dolci, da Proteste, como o aluguel tende a ser mais alto, não há vantagens para o inquilino se ele locar o imóvel com uma imobiliária, a não ser reclamar com a empresa se houver algum problema no decorrer do contrato.

Paola Alambert, diretora da imobiliária Abyara, diz que um risco da locação sem intermediários é ter problemas com contratos prejudiciais para uma das partes.

Marcelo Mahtuk, da imobiliária e administradora Manager, acrescenta que o corretor tira o tom emocional de uma negociação. "O locatário pode depreciar o imóvel, e o locador talvez se ofenda. Daí começa a achar que não vão cuidar do imóvel dele."

Já Eduardo Campos, superintendente da Pronto Imóveis, destaca que uma boa imobiliária analisa a documentação do locatário, o que minimiza problemas futuros.

Fonte: Folha SP

Distribuição de Lucros isentos do IR

O entendimento está na Solução de Consulta Interna nº 12, de 2013.

Os fiscais da Receita Federal devem considerar como isentos de Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) os valores resultantes da distribuição de lucro das sociedades simples, como escritórios ou consultorias de advocacia, contabilidade, arquitetura e economia.
O entendimento está na Solução de Consulta Interna nº 12, de 2013. Havia dúvida entre contribuintes e fiscais se deveria ser aplicada, nesse caso, a mesma regra de isenção dos dividendos. Respostas diferentes tinham sido dadas anteriormente pela Receita.
A 6ª Região Fiscal (MG), por meio da Solução de Consulta nº 116, de 2009, entendeu que a isenção de IR sobre lucros ou dividendos só se aplicaria ao sócio de capital - aquela que aporta capital na sociedade, não só trabalho intelectual. Já a Solução de Consulta nº 26, de 2012, da 1ª Região Fiscal (DF, GO, MT, MS e TO), dizia que a isenção também seria aplicável ao sócio de serviços.
Por meio da nova solução de consulta interna, o Fisco deixa claro que é válida a isenção sobre a distribuição de lucro contanto que seja equivalente ao lucro da empresa no mesmo exercício (ano). Somente sobre o pró-labore incide o IR e a contribuição previdenciária, com retenção na fonte do devido.
Fonte: Valor Econômico

17 julho 2013

Frases que atrapalham seu negócio

Sair da zona de conforto é importante para empreendedores que desejam ser referência no mercado
Zona de conforto é aquele espaço que faz as pessoas se sentirem bem e sem preocupações. Quem abre um negócio sabe que deve estar pronto para abrir mão deste momento. As incertezas e dúvidas que cercam uma pequena empresa exigem que os empreendedores inovem e arrisquem cada vez mais.
Correr riscos, experimentar novos processos e ter ousadia são atitudes que não devem ser esquecidas por quem empreende e alcançou alguns de seus principais objetivos. “Para empreender é necessário sair da zona de conforto”, afirma Rafael Jakubowski, diretor comercial da agência Sanders Marketing Digital.
“O empreendedor já tem uma vantagem, pois tem um desejo de mudar e fazer as coisas acontecerem”, afirma Maximiliano Tozzini Bavaresco, consultor da SONNE Branding. Veja abaixo outras recomendações dos especialistas para inovar mais no dia a dia:
1. “A concorrência já fez e não deu certo”
Para inovar, buscar referências em cases de sucesso é essencial. Entretanto, é desaconselhável focar no seu negócio de acordo com o que a concorrência fez ou deixou de fazer .“Mais experimentação e menos benchmarking”, aconselha Valter Pieracciani, sócio-fundador da Consultoria Pieracciani.
Pieracciani explica que o erro de copiar soluções dos outros é que o empresário pula a etapa de experimentar hipóteses. Ao se arriscar mais, o empreendedor fica mais aberto para testar ideias que outras pessoas descartaram e aumenta suas chances de descobrir novidades para o seu negócio.
2. “Não tem como calcular os números”
Quando o assunto é inovação, a dificuldade para calcular quanto custará os gastos de implementação de uma ideia pode ser enorme. “Quanto mais nova a solução, mais difícil é mensurar os resultados”, afirma Pieracciani.
Mas, nem por isso empresários devem deixar de mudar ou ignorar sugestões que podem vir a aperfeiçoar o seu produto ou os processos da empresa. Além disso, é importante elaborar um planejamento básico, levando em conta vários cenários.
3. “Preciso ter uma ideia brilhante”
Independentemente da área que você atua, a matéria-prima para inovação é o conhecimento. Para Bavaresco, quanto mais você conhece sobre o assunto ou o negócio, mais fácil será ter uma ideia, que não necessariamente precisa ser brilhante. Uma ideia maravilhosa sem mercado não vale nada.
Além disso, para se ter insights é recomendável ter contato com profissionais de outras áreas que podem ter um outro olhar sobre as dificuldades do seu mercado de atuação.
4. “Não estamos preparados para mudanças”
A sensação de perda é que prevalece quando há um anúncio de que alguma coisa vai mudar. “A autopreservação é um freio para inovação”, afirma Pieracciani.
Para Jakubowski, desejos profissionais e pessoais devem estar alinhados e devem ser atualizados constantemente e não apenas uma vez por ano. Dessa maneira, o empreendedor se regra para aprender a se posicionar em diferentes cenários.
5. “Nós fazemos isso há muitos anos e sempre funcionou”
A zona de conforto de um empresário pode vir de uma série de acertos ou erros do passado. Eles não devem nortear o caminho de uma pequena empresa e, sim, servir de combustível para aprimorar o negócio.
“O comportamento das pessoas está mudando rapidamente. O que te deu sobrevivência no passado não garante a perpetuação do negócio”, explica Bavaresco.

Colaboração/Adaptação: Mari Sasaki 

08 julho 2013

Luz no trabalho

Posicione sua luz - Foto: Getty Images

Posicione sua luz

O ambiente de trabalho deve ser bem iluminado, até porque a realização das atividades depende disso. Mas não podemos confundir um ambiente claro com algo extremamente brilhante. "A luz muito forte causa ofuscamento e atrapalha o rendimento", explica o oftalmologista Ricardo de Almeida Neves, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO). Normalmente a iluminação do escritório já é feita pensando nisso. No caso de o funcionário querer ter uma luminária em sua mesa, nunca a posicione diretamente para o rosto, e sim para as superfícies de leitura. "É preciso avaliar bem sua necessidade, pois podem aumentar o calor no posto de trabalho e não solucionar a deficiência de iluminação que deve ser mais ampla", explica a fisioterapeuta Claudia Wanderck da Long Life Fisioterapia e especialista em fisioterapia do trabalho. 

05 julho 2013

Buscando Desempenho

Como coordenar a empresa em busca de desempenho
Definir a função de um administrador é exercício controverso, pois sempre haverá divergências. As escolas são diversas e a dinâmica do mercado permite análises que incorporam tendências e especializações. No entanto, há o fundamental, que é a coordenação, e suas subdivisões.
A coordenação é a essência da administração e se mantém subjacente a todas as ações administrativas em um ambiente complexo, com partes interdependentes que exigem múltiplos e diversificados recursos técnicos. Ela objetiva manter a unidade do todo, dando homogeneidade ao sistema para que ele não se perca em seu percurso. Busca as condições favoráveis à concretização de objetivos e metas, assegurando uma estrutura adequada ao desempenho da equipe, via qualificação e clareza de processos.
As providências básicas nesse contexto são o planejamento, a comunicação eficiente entre todos os funcionários e os membros da administração, além da definição de um método que permita o monitoramento do desempenho de cada um em prol dos planos estabelecidos.
Quanto às subdivisões da função fundamental, são as atribuições de um coordenador, que seguem em linhas gerais as de um bom administrador de empresa. Ele deve primar pelo planejamento eficaz, visando o futuro do negócio, e ter visão ampla da organização para definir todas as suas "peças" e funções: quem faz o que.
No seu dia a dia está a contratação, o treinamento, a definição dos níveis de autoridade e autonomia de cada um. Que culmina com o controle, avaliação, correção e ajustes necessários. Como função da coordenação está a representação externa e a relação com os acionistas, governo, entidades de classe, órgãos de imprensa e público em geral.
Claro que as funções podem variar dependendo do tamanho, da complexidade da empresa e do setor em que ela opera. Podem ainda se somar a outras complementares como a disponibilidade permanente, a disposição para qualquer trabalho e a função de escudo aos subordinados em caso de exigências descabidas.
A condição de disponibilidade permanente está relacionada a evitar o desalinhamento da equipe e a perda de interesse da mesma pelo trabalho, bem como dar respostas pontuais e gerais à direção. A disposição, por sua vez, tem a ver com a ajuda aos seus subordinados para avançar em direção às metas, respondendo assim aos interesses dos acionistas.
Devido à abrangência da atividade, em síntese pode-se afirmar que o administrador precisa, antes de tudo, ser bem informado sobre questões internas e externas, ter capacidade analítica e de interpretação sistêmica dos fatos pertinentes ao setor, ter habilidades de relacionamento em equipe, estar aberto ao diálogo, saber dizer não, conduzir as reuniões com objetividade, servir de modelo aos demais no que diz respeito à conduta, além de estar disposto aos desafios da profissão.