06 julho 2010

Paciência tem limite!

 O que fazer com aquelas pessoas que pedem ajuda o tempo todo.
Elas interrompem o seu trabalho e prejudicam a execução de suas tarefas para pedir ajuda diversas vezes. O que fazer com elas? No ambiente de trabalho, pedir ajuda - e ajudar um colega - é comum. Porém, quando o pedido de auxílio é feito em demasia, pode prejudicar o desenvolvimento do trabalho e até mesmo o alcance de metas. Para o sócio e headhunter da Steer Consultoria em Recursos Humanos, Ivan Witt, pedir ajuda uma vez ou outra faz parte da rotina corporativa e, normalmente, as pessoas não se indispõe a auxiliar. "Mas muitos colocam a responsabilidade de suas tarefas sobre outros. Isso é manipulação, o que deixa os outros com um ´pé atrás`", diz.

Witt lembra que a pessoa deve respeitar a hierarquia e o trabalho do colega, principalmente se ele estiver ocupado. "O mais comum é aquele que entra na sua rotina sem ser convidado. Ele pergunta se você tem um minutinho, mas não dá nem tempo de você responder, já vai perguntando", explica. Mas qual a melhor forma de agir, antes que chegue o extremo de você não conseguir realizar o próprio trabalho?

Conversando é que se entende
Para o headhunter, a melhor solução para esse problema ainda é a conversa. "Tem de falar com a pessoa, mas com conduta de cavalheiro. Tem de usar o feedback", diz. Ele considera que, ao conversar sobre os inúmeros pedidos de ajuda, é importante falar os motivos por não poder ajudar. "Tem de ser específico, falar que está ocupado. Se a pessoa pediu ajuda duas vezes sobre o mesmo assunto, tudo bem, mas na oitava vez, isso não é possível, tem de falar para ela resolver o problema por si mesmo e não com você. A gente costuma ter muito preconceito com o não, mas é preciso falar não para essa pessoa", explica.

Witt também ressalta que, caso o feedback não apresente resultados, a melhor solução é procurar o chefe da pessoa, e explicar o que está acontecendo. A atitude pode parecer de um "dedo-duro", mas também pode ser importante para que você não tenha o seu desempenho prejudicado.

"Esse comportamento prejudica o trabalho e também tira a concentração. É como se, em uma cirurgia, o instrumentador ficasse perguntando o tempo todo: 'É isso mesmo doutor? Você tem certeza?', isso desconcentra a pessoa", explica.

Fonte: Roberta de Matos Vilas Boas , InfoMoney

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