Embora o tema ‘ética na contabilidade’ seja bem simples de dissertar e explicar, existem algumas dificuldades para seguir corretamente a lei da ética. O profissional brasileiro procura sempre um crescimento pessoal e acaba esquecendo o que há ao seu redor, o famoso ‘jeitinho brasileiro’, destrói muitas possibilidades de um crescimento em parceria com outros contadores, acaba levando também seus próprios clientes a uma guerra com outras firmas concorrentes, o que por hora não seria necessário. Ao falar sobre ética, tocamos em um dos pontos mais importantes na vida de um profissional, seja ele contador ou de qualquer outra área, a ética permite que todos os profissionais de todas as áreas possam trabalhar em harmonia, claro, no âmbito ético, não levando em consideração outras causas discutíveis. O princípio básico para uma boa relação profissional começa pela ética, não é algo criado pela lei, mas muito importante, um exemplo básico que pode ser citado é a própria desvalorização do profissional criado pelos contadores. Normalmente acontece com novos contadores, recém-formados e com uma vontade enorme de chegar longe com seus próprios méritos, acabam abrindo escritórios, e para conseguir uma boa carteira de clientes, abrem mão de um honorário correto e digno, prejudicando assim toda uma cidade cheia de contadores que buscam crescimento através de um trabalho honesto.
Victor Hugo de Carvalho, ao começar a dissertar sobre a importância da ética na contabilidade,
primeiro acha importante discernir um pouco sobre ética e moral,
inclusive explicando a origem de ambas palavras. Em sua origem
etimológica, moral deriva-se do latim, enquanto ética deriva-se do
grego. Nesse caminho, ambas têm o mesmo sentido, por serem expressões
equivalentes. Entretanto, a história consagra uma distinção. A moral
seria a ciência dos costumes. Equivale dizer que ela é mutável ao longo
do tempo e espaço. Um valor moral de cinquenta anos atrás, pode não ter
mais sentindo nos dias atuais. Um costume de um determinado povo ou
país, pode constituir-se em objeto de assombro para outros povos e
países. Já a ética é uma ciência voltada às normas de conduta ou a juízo
de valor vinculado à distinção entre o bem e o mal; o certo e o errado. Ele nos mostra que ética, se tornou importante para expressar normas
de conduta de grupos organizados, como por exemplo as categorias
profissionais. Partindo desse pressuposto, fica explicito como a ética é
valorizada nas organizações de uma forma geral, aquelas normas criadas
pela empresa, seja ela pública ou privada. Assim, as organizações têm
facilidade de distinguir pessoas que são importantes ou não para o seu
funcionamento.
Em 1970 foi criado o código de ética, para normatizar e melhorar os efeitos da ética na contabilidade, a profissão passou a evoluir muito a partir desse ponto, e melhorou muito mais quando esse mesmo código foi atualizado em 1996, através da resolução CFC nº 290 e substituída posteriormente pela resolução nº 803. Ao citar a seguinte frase: “Um código de ética é muito mais que uma simples reunião de direitos, deveres, limitações e punições. É o verdadeiro norteador, que deve reger toda a conduta dos elementos envolvidos por ele. ” Nos mostra claramente que a preocupação de uma forma geral com a ética deve ser muito além daquilo que pensamos. De uma forma geral, a maioria dos contadores, encara a ética como um simples conjunto de normas que podem ser burladas, mas ao analisar todo esse contexto de Victor, percebemos que vai muito além disso. Ele cita como exemplo um profissional, que burlou uma norma ética para seu benefício próprio, causando assim uma pequena satisfação momentânea, mas que no futuro acaba desencadeando um retrocesso em sua própria reputação, e em um todo no meio contábil, ficando por si só uma falácia negativa a cerca dessa profissão.
Ao praticar a contabilidade de forma antiética, o profissional acaba sendo ridicularizado de uma forma geral, como pessoas fraudulentas ao fazer alguns tipos de demonstrativos ilegais ou comprovantes de rendimentos sem o devido respaldo. É claro que se profissionais contábeis assim o fazem, é porque encontram anuência aos seus atos entre empresários, funcionários públicos e pessoas que assim querem que seja feito. Porém, este fato não justifica e muito menos explica estas atitudes. A ética é imprescindível tanto no meio contábil quando em todos os outros meios, podemos citar que um contador pode acabar agindo de forma ilegal para que possa continuar mantendo seus honorários em dias com seu cliente, para não o perder. Mas devemos lembrar que de uma forma geral se a ética fosse realmente praticada, não haveriam contadores disponíveis para fazer tais serviços, ou, por si só também não haveriam clientes para impor tais atitudes. Isso não é desencadeado só em pequenas empresas, mas também nas grandes, assim podemos citar o grande escândalo de demonstrações contábeis “falsas e forjadas” de bancos em vias de falência, justamente elaborada para encobrir esses fatos de quem realmente interessava, empresas multinacionais com alto poder aquisitivo e que deviam seguir um padrão de ética mais severo ainda, acabam denegrindo mais ainda a imagem de quem quer trabalhar de forma correta no mercado.
A contabilidade acaba trazendo também uma frase muito citada, onde diz que “a contabilidade é um mal necessário”, pelo fato da lei comercial e das sociedades anônimas exigirem a contratação do devido profissional da área contábil, acabam esquecendo também que de várias formas o contador beneficia as suas empresas ao fazer um trabalho ético e correto, sabemos claramente que a lei no Brasil é bem clara em várias áreas, apesar de não ser seguida de forma absoluta, porém como exemplo podemos citar que um bom contador ao fazer uma análise de faturamento, pode enquadrar a empresa de forma correta em seu devido regime tributário, evitando assim pagamentos exorbitantes de impostos, várias empresas são lesadas todos os dias pelo trabalho incorreto e pela falta de aconselhamento aos seus clientes, pelo seu próprio contador. Porque ao citar que um contador, é um mal necessário, dizemos claramente que ele não precisa ser um bom profissional, e, ao fazer isso deixamos claramente a mensagem que o exemplo citado acima, não faz diferença em uma empresa, caso ele aconteça. Então quando um profissional, seja ele de qualquer área, exerce suas funções de acordo com suas instruções normativas e a ética, sabemos assim que ele será um profissional valorizado no mercado de trabalho, mesmo quando houverem alguns jogos antiéticos na praça.
O código de ética é formado apenas por quatorze artigos, mas por ser um código pequeno não significa que tenha baixa eficácia. Pois através desses artigos a moral não precisa nem ser implantada de forma clara, pois os artigos fazem com que todos busquem manter a ética e a moral de forma correta. Para corrigir os erros da falta de utilização da ética no mercado de trabalho, assim como um todo no Brasil em todos os meios, tem que começar pelas salas de aulas, mostrando a verdadeira importância da ética para que os nossos futuros profissionais não venham a querer praticar uma conduta que desabone a profissão contábil.
Gabriel Manes, inicia seu artigo posicionando que devemos pensar sobre a ética primeiramente, antes de entrar na abertura contábil. Ele traz a ética como um instrumento que disciplina a atividade exercida privativamente pelo bacharel em ciências contábeis. As implicações praticas são os grandes problemas do código de ética, pois o país vive um momento de escândalos morais e éticos, como exemplos podemos citar os caixas 2 nas empresas e a corrupção no poder público, isso acaba exigindo uma postura mais incisiva dos contadores. Ele informa também que a responsabilidade do contador vai além dos seus atos, atendendo inclusive a normas internacionais, passando a ter o dever de reportar irregularidades nas empresas que atende, não seria mais quebra de sigilo profissional, como o código de ética sugeria.
Adentrando um pouco mais no setor privado, agora, Manes resolve falar como a ética ajuda o seu escritório a crescer falando sobre os pontos positivos que a ética trás no meio empresarial. Ele diz que ao ser correto com a ética você acaba construindo uma imagem positiva perante a sociedade, pois em meio a tantos escândalos, acaba sendo difícil ter confiança em alguém, então já sabemos que ser correto é um grande diferencial para o mercado de trabalho. Ele também cita que: “Ser visto pelo mercado como um escritório sério, austero, integro e correto ajuda a conquistar o respeito de clientes e de concorrentes. Afinal, não é passando por cima de colegas ou se autodenominando superior a eles em ações de marketing que você atingira esse objetivo.
A ética contribui para a confiança do cliente, como falado acima, porque para sobreviver em um mercado de trabalho altamente competitivo, como é a contabilidade, é fundamental ser visto como um parceiro. A maioria dos empresários ao buscar um contador, se dá pelo fato, de a maioria deles não possuir conhecimento algum sobre contabilidade, e, ao se ter um contador ético e parceiro, o empresário confia suas informações sigilosas a esse contador, pois essa relação de confiança faz toda a diferença. Permite ao cliente economizar sem errar, pois ao ser ético o contador irá sempre trabalhar de forma correta e honesta, pois a empresa necessita de cuidados especiais quando se fala em imposto, um bom contador sabe como gerar os impostos de forma correta, sem trazer encargos adicionais para a empresa.
Pode ampliar a carteira de clientes, ao conquistar uma imagem de respeito e positiva com o cliente, uma vantagem de ser ético leva a outra, pois a satisfação do cliente, fará com que ele comente a respeito do serviço do contador e isso ampliara horizontes, fazendo com que novos clientes o busquem para contabilizar suas empresas.
Pode aumentar o faturamento, é simples, ao aumentar a carteira de clientes, também aumentara o faturamento, essa matemática simples nos mostra claramente que ser ético traz uma recompensa enorme ao contador.
Manes, também deixa bem claro que devem ser aceito os limites da influência do contador, pois os benefícios de ser ético vem com o tempo, e ao criar essa influência no meio contábil, aparecerão todos os tipos de pessoas, corretas e incorretas, sabendo assim que ser ético é necessário sempre, não permitindo assim que o contador avance o sinal, procurando sempre agir de forma correta.
Gildo Freire, presidente do CRC-SP, nos traz um texto voltado a ética e o poder do profissional na contabilidade, ressaltando sempre o valor da ética em todos os meios em que ela habita.
Ele inicia falando sobre o profissional desenvolver uma cultura de responsabilidade e compromisso permanente, isso dará reconhecimento ao profissional da contabilidade. As organizações como um todo, sempre exigem responsabilidade dos profissionais que nelas atuam, então a importância da ética já fica clara, pois ao ser detectada qualquer tipo de irregularidade no trabalho do profissional, independentemente de seu status, o mesmo deve ser punido.
O código de ética contábil, regulariza e evita os erros dos profissionais, pois eles podem trazer problemas para si mesmo, ou para os clientes, através de uma conduta indevida. O caráter e o compromisso social é necessário para a formação de grandes profissionais.
Os códigos atuais devem ser sempre dinâmicos, com normas revisadas e atualizadas, com vase nas novas experiências financeiras, de negócios, ambientais e sociais, para que a sociedade perceba que a classe contábil está sempre atenta, evitando assim qualquer tipo de fraude no meio contábil.
As profissões têm seu risco, que inclui a parte técnica e o resultado, a ser assumida e vista como a credibilidade do negócio. Por isso o profissional deve estar sempre atento, para fazer um diagnóstico correto e sem falhas, pois um pequeno erro na contabilidade, e isso poderá vir a acarretar um grande prejuízo para o cliente. É preciso sempre ter presente o princípio da ética nos atos.
Antes de ser profissional, o homem é cidadão. Essa é uma afirmativa importante, pois o homem se vê fadado a encarar os fatos de que a educação dada na infância, poderá acarretar nas decisões como profissional. Por isso a avaliação deve sempre ser dada como um conjunto, observar se ele age de boa fé e sem interesses ocultos, para cumprir corretamente o que lhe foi proposto em seu trabalho.
Na universidade. O ensino da ética ao futuro profissional, deve ser obrigatório. Na profissão o nível de dignidade deve ser o mais alto, orientando os profissionais nas relações com os outros. Muito se deve exigir dos contadores. E o desenvolvimento de cada um deve focar-se no conhecimento da contabilidade, mas também na cultura da responsabilidade. É isso que trará poder à Contabilidade: responsabilização por falhas, inclusive as infringentes ao Código de Ética. Só assim a opinião pública verá a classe como um diferencial para sua vida.
http://www.crcpr.org.br/new/content/publicacao/revista/revista133/premio.htm
http://contaazul.com/contabilidade/blog/etica-na-contabilidade/
http://escolaaberta3setor.org.br/artigos/a-etica-e-o-poder-do-profissional-da-contabilidade/
Em 1970 foi criado o código de ética, para normatizar e melhorar os efeitos da ética na contabilidade, a profissão passou a evoluir muito a partir desse ponto, e melhorou muito mais quando esse mesmo código foi atualizado em 1996, através da resolução CFC nº 290 e substituída posteriormente pela resolução nº 803. Ao citar a seguinte frase: “Um código de ética é muito mais que uma simples reunião de direitos, deveres, limitações e punições. É o verdadeiro norteador, que deve reger toda a conduta dos elementos envolvidos por ele. ” Nos mostra claramente que a preocupação de uma forma geral com a ética deve ser muito além daquilo que pensamos. De uma forma geral, a maioria dos contadores, encara a ética como um simples conjunto de normas que podem ser burladas, mas ao analisar todo esse contexto de Victor, percebemos que vai muito além disso. Ele cita como exemplo um profissional, que burlou uma norma ética para seu benefício próprio, causando assim uma pequena satisfação momentânea, mas que no futuro acaba desencadeando um retrocesso em sua própria reputação, e em um todo no meio contábil, ficando por si só uma falácia negativa a cerca dessa profissão.
Ao praticar a contabilidade de forma antiética, o profissional acaba sendo ridicularizado de uma forma geral, como pessoas fraudulentas ao fazer alguns tipos de demonstrativos ilegais ou comprovantes de rendimentos sem o devido respaldo. É claro que se profissionais contábeis assim o fazem, é porque encontram anuência aos seus atos entre empresários, funcionários públicos e pessoas que assim querem que seja feito. Porém, este fato não justifica e muito menos explica estas atitudes. A ética é imprescindível tanto no meio contábil quando em todos os outros meios, podemos citar que um contador pode acabar agindo de forma ilegal para que possa continuar mantendo seus honorários em dias com seu cliente, para não o perder. Mas devemos lembrar que de uma forma geral se a ética fosse realmente praticada, não haveriam contadores disponíveis para fazer tais serviços, ou, por si só também não haveriam clientes para impor tais atitudes. Isso não é desencadeado só em pequenas empresas, mas também nas grandes, assim podemos citar o grande escândalo de demonstrações contábeis “falsas e forjadas” de bancos em vias de falência, justamente elaborada para encobrir esses fatos de quem realmente interessava, empresas multinacionais com alto poder aquisitivo e que deviam seguir um padrão de ética mais severo ainda, acabam denegrindo mais ainda a imagem de quem quer trabalhar de forma correta no mercado.
A contabilidade acaba trazendo também uma frase muito citada, onde diz que “a contabilidade é um mal necessário”, pelo fato da lei comercial e das sociedades anônimas exigirem a contratação do devido profissional da área contábil, acabam esquecendo também que de várias formas o contador beneficia as suas empresas ao fazer um trabalho ético e correto, sabemos claramente que a lei no Brasil é bem clara em várias áreas, apesar de não ser seguida de forma absoluta, porém como exemplo podemos citar que um bom contador ao fazer uma análise de faturamento, pode enquadrar a empresa de forma correta em seu devido regime tributário, evitando assim pagamentos exorbitantes de impostos, várias empresas são lesadas todos os dias pelo trabalho incorreto e pela falta de aconselhamento aos seus clientes, pelo seu próprio contador. Porque ao citar que um contador, é um mal necessário, dizemos claramente que ele não precisa ser um bom profissional, e, ao fazer isso deixamos claramente a mensagem que o exemplo citado acima, não faz diferença em uma empresa, caso ele aconteça. Então quando um profissional, seja ele de qualquer área, exerce suas funções de acordo com suas instruções normativas e a ética, sabemos assim que ele será um profissional valorizado no mercado de trabalho, mesmo quando houverem alguns jogos antiéticos na praça.
O código de ética é formado apenas por quatorze artigos, mas por ser um código pequeno não significa que tenha baixa eficácia. Pois através desses artigos a moral não precisa nem ser implantada de forma clara, pois os artigos fazem com que todos busquem manter a ética e a moral de forma correta. Para corrigir os erros da falta de utilização da ética no mercado de trabalho, assim como um todo no Brasil em todos os meios, tem que começar pelas salas de aulas, mostrando a verdadeira importância da ética para que os nossos futuros profissionais não venham a querer praticar uma conduta que desabone a profissão contábil.
Gabriel Manes, inicia seu artigo posicionando que devemos pensar sobre a ética primeiramente, antes de entrar na abertura contábil. Ele traz a ética como um instrumento que disciplina a atividade exercida privativamente pelo bacharel em ciências contábeis. As implicações praticas são os grandes problemas do código de ética, pois o país vive um momento de escândalos morais e éticos, como exemplos podemos citar os caixas 2 nas empresas e a corrupção no poder público, isso acaba exigindo uma postura mais incisiva dos contadores. Ele informa também que a responsabilidade do contador vai além dos seus atos, atendendo inclusive a normas internacionais, passando a ter o dever de reportar irregularidades nas empresas que atende, não seria mais quebra de sigilo profissional, como o código de ética sugeria.
Adentrando um pouco mais no setor privado, agora, Manes resolve falar como a ética ajuda o seu escritório a crescer falando sobre os pontos positivos que a ética trás no meio empresarial. Ele diz que ao ser correto com a ética você acaba construindo uma imagem positiva perante a sociedade, pois em meio a tantos escândalos, acaba sendo difícil ter confiança em alguém, então já sabemos que ser correto é um grande diferencial para o mercado de trabalho. Ele também cita que: “Ser visto pelo mercado como um escritório sério, austero, integro e correto ajuda a conquistar o respeito de clientes e de concorrentes. Afinal, não é passando por cima de colegas ou se autodenominando superior a eles em ações de marketing que você atingira esse objetivo.
A ética contribui para a confiança do cliente, como falado acima, porque para sobreviver em um mercado de trabalho altamente competitivo, como é a contabilidade, é fundamental ser visto como um parceiro. A maioria dos empresários ao buscar um contador, se dá pelo fato, de a maioria deles não possuir conhecimento algum sobre contabilidade, e, ao se ter um contador ético e parceiro, o empresário confia suas informações sigilosas a esse contador, pois essa relação de confiança faz toda a diferença. Permite ao cliente economizar sem errar, pois ao ser ético o contador irá sempre trabalhar de forma correta e honesta, pois a empresa necessita de cuidados especiais quando se fala em imposto, um bom contador sabe como gerar os impostos de forma correta, sem trazer encargos adicionais para a empresa.
Pode ampliar a carteira de clientes, ao conquistar uma imagem de respeito e positiva com o cliente, uma vantagem de ser ético leva a outra, pois a satisfação do cliente, fará com que ele comente a respeito do serviço do contador e isso ampliara horizontes, fazendo com que novos clientes o busquem para contabilizar suas empresas.
Pode aumentar o faturamento, é simples, ao aumentar a carteira de clientes, também aumentara o faturamento, essa matemática simples nos mostra claramente que ser ético traz uma recompensa enorme ao contador.
Manes, também deixa bem claro que devem ser aceito os limites da influência do contador, pois os benefícios de ser ético vem com o tempo, e ao criar essa influência no meio contábil, aparecerão todos os tipos de pessoas, corretas e incorretas, sabendo assim que ser ético é necessário sempre, não permitindo assim que o contador avance o sinal, procurando sempre agir de forma correta.
Gildo Freire, presidente do CRC-SP, nos traz um texto voltado a ética e o poder do profissional na contabilidade, ressaltando sempre o valor da ética em todos os meios em que ela habita.
Ele inicia falando sobre o profissional desenvolver uma cultura de responsabilidade e compromisso permanente, isso dará reconhecimento ao profissional da contabilidade. As organizações como um todo, sempre exigem responsabilidade dos profissionais que nelas atuam, então a importância da ética já fica clara, pois ao ser detectada qualquer tipo de irregularidade no trabalho do profissional, independentemente de seu status, o mesmo deve ser punido.
O código de ética contábil, regulariza e evita os erros dos profissionais, pois eles podem trazer problemas para si mesmo, ou para os clientes, através de uma conduta indevida. O caráter e o compromisso social é necessário para a formação de grandes profissionais.
Os códigos atuais devem ser sempre dinâmicos, com normas revisadas e atualizadas, com vase nas novas experiências financeiras, de negócios, ambientais e sociais, para que a sociedade perceba que a classe contábil está sempre atenta, evitando assim qualquer tipo de fraude no meio contábil.
As profissões têm seu risco, que inclui a parte técnica e o resultado, a ser assumida e vista como a credibilidade do negócio. Por isso o profissional deve estar sempre atento, para fazer um diagnóstico correto e sem falhas, pois um pequeno erro na contabilidade, e isso poderá vir a acarretar um grande prejuízo para o cliente. É preciso sempre ter presente o princípio da ética nos atos.
Antes de ser profissional, o homem é cidadão. Essa é uma afirmativa importante, pois o homem se vê fadado a encarar os fatos de que a educação dada na infância, poderá acarretar nas decisões como profissional. Por isso a avaliação deve sempre ser dada como um conjunto, observar se ele age de boa fé e sem interesses ocultos, para cumprir corretamente o que lhe foi proposto em seu trabalho.
Na universidade. O ensino da ética ao futuro profissional, deve ser obrigatório. Na profissão o nível de dignidade deve ser o mais alto, orientando os profissionais nas relações com os outros. Muito se deve exigir dos contadores. E o desenvolvimento de cada um deve focar-se no conhecimento da contabilidade, mas também na cultura da responsabilidade. É isso que trará poder à Contabilidade: responsabilização por falhas, inclusive as infringentes ao Código de Ética. Só assim a opinião pública verá a classe como um diferencial para sua vida.
Referências Bibliográficas
http://www.crcpr.org.br/new/content/publicacao/revista/revista133/premio.htm
http://contaazul.com/contabilidade/blog/etica-na-contabilidade/
http://escolaaberta3setor.org.br/artigos/a-etica-e-o-poder-do-profissional-da-contabilidade/
Escrito por: Moacir Caetano de Santana Neto
Artigo sobre a ética na
contabilidade, sendo feito um estudo em cima de três artigos de autores
renomados no meio contábil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário